quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Figuras de Linguagem

Povo do mal, abaixo segue uma lista com as principais figuras de linguagem. Enjoy it!!!!

Aliteração: repetição de uma mesma consoante numa seqüência lingüística. Essa repetição transmite sugestões e/ou conteúdos intuitivos.
Ex.: tReme Rio a Rolar de vaga em vaga

Assonância: repetição de uma mesma vogal numa seqüência lingüística. Essa repetição transmite sugestões e/ou conteúdos intuitivos.
Ex.: fUlge de lUz banhado, esplêndido e sUntUoso

Anáfora: consiste na repetição da mesma palavra (na mesma posição), de termos ou de estruturas sintáticas. É um recurso de ênfase e coesão.
Ex.: Para dizerem milho dizem mio
Para melhor, dizem mio
Para pior pio
Para telha dizem teia
..................................

Hipérbato: consiste na inversão da ordem natural dos termos da oração. É uma inversão na estrutura frásica.
Ex.: O livro eu comprei.

Pleonasmo: consiste na repetição de um termo ou de uma idéia. Tem a função de realçar uma idéia, torná-la mais expressiva. (Pleonasmo forçoso ou estilístico  pleonasmo vicioso, que é um defeito de linguagem)
Ex.: “Vi, claramente visto, o lume vivo...”

Antítese: figura que faz a aproximação e se evidencia a oposição entre duas ou mais idéias, palavras, ou termos.
Ex.: amor e ódio, alegria e decepção.

Eufemismo: consiste em aliviar, atenuar, intencionalmente, uma expressão em certas ocasiões.
Ex.: Ele entregou a alma aos anjos. = (Ele morreu.)

Oxímoro: resulta num paradoxo (conceito que é contrário ao comum, contra-senso, raciocínio absurdo) . Figura que se unem, num mesmo enunciado, dois pensamentos excludentes, contraditórios.
Ex.: Andar sem se mover, incêndio no mar.

Hipérbole: consiste no exagero intencional de uma expressão com o intuito de realçar uma idéia.
Ex.: Faria isso um milhão de vezes se fosse preciso.

Ironia: consiste em utilizar palavras que devem ser compreendidas no sentido oposto do que aparentam transmitir com a intenção de satirizar, ridicularizar.
Ex.: Aquele candidato é muito competente. Fez vários viadutos que ligam nenhum lugar a lugar algum.

Personificação ou prosopopéia: consiste em atribuir características de seres animados a seres inanimados ou características humanas a seres não-humanos.
Ex.: As janelas olhavam com um ar de desconfiança.

Gradação: consiste em dispor idéias em ordem crescente ou decrescente, com efeito cumulativo.
Ex.: Já se ia o dia, caiu a tarde, apagaram-se as luzes, surgiu a lua, já era noite.

Onomatopéia: consiste no aproveitamento de palavras cuja pronúncia imita o som ou a voz natural dos seres. É a tentativa de reproduzir lingüisticamente sons e ruídos do mundo natural.
Ex.: Blem... blem... blem... tocavam os sinos da igreja.

Sinestesia: é o recurso que sugere associação de diferentes impressões sensoriais, ou seja, sugestões ligadas aos cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato.
Ex.: Sua voz doce e aveludada...

Comparação: também chamada de símile, é uma figura que aproxima dois termos, através de conjunção: “como”, ou similar.
Ex.: Corria feito um carro.

Metáfora: Ocorre quando há substituição de um termo por outro com o qual não mantém nenhuma relação objetiva, e sim de idéias. É uma comparação mental, ideológica. De maneira breve, a metáfora é um processo de comparação simplificado.
Ex.: O pavão é um arco-íris de plumas.

Metonímia: Consiste no emprego de um termo por outro numa relação de ordem, causalidade e dependência.
Causa pelo efeito: O sol está violento. (O calor)
Efeito pela causa: Ele é o orgulho dos pais (ele é a causa do orgulho)
Autor pela obra: Lemos Drummond com prazer.
Continente pelo conteúdo: Tomou uma xícara de chá.
Conteúdo pelo continente: A âncora pesada o sal feria. (sal = mar)
Sinal pela coisa significada: O trono estava abalado. (trono = reino)
Instrumento pela pessoa que utiliza: Ele é um bom garfo.
Lugar pelo produto: Fumava só Havanas. (Charuto cubano)
Matéria pela obra: Não tenho um níquel.

Sinédoque: consiste no emprego de uma palavra por outra, numa relação de compreensão.
Obs.: Alguns autores consideram a sinédoque apenas como uma derivação da metonímia, chamando sua ocorrência apenas de metonímia.
Parte pelo todo: As velas cortam o mar. (os barcos)
Todo pela pare: O mundo é egoísta. (alguns homens)
Singular pelo plural: O brasileiro é carnavalesco. (os brasileiros)
Plural pelo singular: Leiam-se Drummonds. (Drumond)
Abstrato pelo concreto: A juventude venceu. (os indivíduos jovens)
Gênero pela espécie: É triste o destino dos mortais. (seres humanos)
Espécie pelo gênero: Estava sem um centavo. (dinheiro)
Espécie pelo indivíduo: É o que diz o poeta: “Eta vida besta meu Deus!” (poeta = Drummond)
Indivíduo pela espécie: O judas da turma foi descoberto. (traidor)

Catacrese: consiste no emprego de um termo figurado pela falta de outro mais próprio. É um tipo de metáfora.
Ex.: Perna da mesa, braço da cadeira, dente de alho, asa da xícara

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