domingo, 22 de agosto de 2010

SIMULADO P1 - 3º BIMESTRE - 1º, 2º, 3º ANO

1º ano - Português

Leia o texto para responder às questões de 1 a 3.

Documentário "A Era do Videogame" compara jogos a corpo humano

Estréia nesta quarta-feira no Discovery Channel, o documentário "A Era do Videogame" que, em cinco capítulos, narra a trajetória dos jogos eletrônicos, desde o final da década de 50 até os dias atuais, retratando não apenas aspectos históricos, mas também o impacto e a influência dos games no mundo do entretenimento contemporâneo.
Cada capítulo recebeu o nome de uma parte do corpo humano, o que não poderia ser mais apropriado, pois o documentário de fato "humaniza" os games ao mostrar, em inúmeras entrevistas, algumas das principais mentes por trás dos games.
Com gente deste gabarito entre os depoimentos, "A Era do Videogame", para alívio geral dos "gamers", passa longe da armadilha de retratar os jogos eletrônicos como uma simples brincadeira - ou pior, associando-os de forma precipitada a temas como terrorismo, violência etc. À medida que os jogos são retratados como uma manifestação cultural, o documentário tem uma linguagem que atrai não apenas os fãs de videogame, mas qualquer pessoa que tenha algum interesse em relação ao tema.
"A Era do Videogame" é uma visão madura do impacto e da influência dos jogos na sociedade. Leva a sério o assunto, mas sem perder o tom de brincadeira. Se em algum momento, de alguma forma, os games passaram pela sua vida e deixaram uma marca, este documentário é para você.
Théo Azevedo – texto adaptado
www.uol.com.br 16/05/2007 - 18h41


1. Releia o trecho:

"A Era do Videogame" é uma VISÃO MADURA do impacto e da influência dos jogos na sociedade.”

Sobre as palavras destacadas é incorreto afirmar que

a) a palavra visão é um substantivo.
b) A palavra madura é um adjetivo.
c) A inversão entre elas provoca alteração de sentido e alteração das classes de cada uma.
d) A inversão entre elas não provoca alteração de sentido e nem das classes de cada uma.

2. É incorreto afirmar sobre o trecho: “Se em algum momento, de alguma forma, os games passaram pela sua vida e deixaram uma marca, este documentário é para você.”, que
a) A palavra você é um pronome substantivo.
b) A palavra este é um pronome adjetivo.
c) A palavra sua é um pronome substantivo.
d) a palavra uma exerce a função adjetiva.

3. “...que atrai não apenas os fãs de videogame,...” o substantivo “fãs” é classificado como
a) sobrecomum
b) comum-de-dois
c) biforme
d) epiceno

4. (UFMG) Em todas as alternativas, pode-se inverter a ordem das palavras destacadas sem alterar o significado, EXCETO em
a) ....com o padecimento de amigos que se submetem à terrível prova, ou até de estranhos ... (PROVA TERRÍVEL)
b) E quando consegui dormir sonhava com escolhas múltiplas ... (MÚLTIPLAS ESCOLHAS)
c) No caso de alguma dúvida maior, recorro ao bom senso. (DÚVIDA ALGUMA)
d) O filho da nossa nervosa amiga chegou em casa meio pessimista... (NOSSA AMIGA NERVOSA)

GABARITO: 1C, 2C, 3B, 4C.

5. (ITA/2000) Leia os dois enunciados abaixo:

A - ‘‘A Sadia descobriu o jeitinho italiano’’.
(Propaganda da Sadia, fabricante de alimentos, para as massas prontas congeladas.)

B - ‘‘Queremos mostrar que o Brasil tem jeito’’.
(Pronunciamento de um político em propaganda televisiva levada ao ar em julho/1999.)

1. Qual a classe das palavras destacadas nos enunciados?
2. Explique o significado de jeitinho e jeito e nos enunciados?


2º ano - Português

1. (UFLA) “[...] O tema é peculiar. SE ele era aceitável e até mesmo praticado na Grécia Antiga, hoje é cada vez mais questionado e menos praticado...”

O conector destacado tem valor semântico de:

a) Condição
b) Concessão
c) Conformidade
d) Causa

2. (UFU/2002) “Os parlamentares são todos iguais. Ninguém é chefe de ninguém.” (5°§). A relação que se estabelece entre as duas orações pode ser explicitada por conjunções que indicam as circunstâncias abaixo, EXCETO:
a) condição b) causa c) Conseqüência d) Concessão

3. (UFU/2002) Observe os trechos transcritos abaixo:
I. “COMO PODE MERECER AS POMPAS DO TRATAMENTO DE "EXCELÊNCIA" seguidas do opróbrio de uma sentença de culpa?” (1°§)
II. “O Parlamento, COMO UMA GUERRA CIVIL, tem facções, neste caso chamadas partidos.” (5°§)
III. “COMO LHES FALTA PARLAMENTO para negociar, votar ou buscar conselhos, entra em ação a metralhadora.” (7°§)
IV. “De lá para cá, nos momentos de mais alta tensão na política nacional, COMO NA CRISE DE FERNANDO COLLOR...” (8°§)

A seguir assinale a seqüência correta, referente às orações ou expressões em destaque.
a) I e IV expressam a mesma circunstância.
b) I e III expressam a mesma circunstância.
c) II e III expressam a mesma circunstância.
d) II e IV expressam a mesma circunstância.

4. (UFJF/2003) Leia o trecho a seguir: "AINDA QUE não possa afirmar ao certo o que despertou o meu interesse pelos fundamentos neurais da razão ...". O conector grifado estabelece uma relação semântica de:
a) concessão. b) condição c) causa d) dúvida e) tempo


5. Observe as frases.

I - Os políticos que prometem muita coisa não cumprem nem 10% da oferta.
II - Os políticos, que prometem muita coisa, não cumprem nem 10% da oferta.

Mostre a diferença de sentido entre I e II.

GABARITO: 1B, 2D, 3D, 4A

2º ano – Interpretação de textos

O fragmento de texto abaixo (Texto I) foi selecionado do capítulo intitulado A escrita sem mitos, da obra científica de OLSON, David R. O mundo no papel. SP: Ática, 1997, pp. 28-29.

Leia-o, com atenção, para responder às questões de 1 a 4.

TEXTO I
"Desenvolvimento cultural. Nas últimas décadas, os antropólogos e historiadores da cultura nos conscientizaram para a sofisticação das culturas ‘orais’. Havelock (1963,1982) forneceu provas de que muito da ‘glória que foi a Grécia’ desenvolveu-se numa cultura oral; a escrita teve menos que ver com a sua invenção do que com a sua preservação. W. Harris (1989) mostrou que a difusão da escrita na Grécia clássica não era universal, mas, ao contrário, muito limitada. Provavelmente, não mais de dez por cento dos gregos da era de Platão sabiam ler e escrever. Thomas (1989) e Anderson (1989) mostraram que a cultura clássica grega era primariamente ‘oral’, favorecendo a dialética, isto é, o debate e a argumentação como instrumentos do conhecimento; e que a escrita tinha um papel pequeno, relativamente insignificante. Conseqüentemente, é improvável que as realizações intelectuais dos gregos possam ser atribuídas ao emprego da escrita. Na verdade, Lloyd (1990) descobriu que o discurso que produziu as formas de pensamento caracteristicamente gregas ‘teve principalmente como veículo a linguagem falada’. E os estudos antropológicos das culturas orais, em vez de dar sustentação às idéias de Levy-Bruhl (1926; 1923), revelaram não só formas complexas de discurso (Bloch,1989; Feldman, 1991) como também modos complexos de pensamento – os quais, por exemplo, permitiram aos navegadores polinésios navegar milhares de quilômetros sem a ajuda da bússola ou de mapas (Gladwin, 1970; Hutchins, 1983; Oatley, 1977). Por isso, não se estabeleceu nenhum vínculo direto entre a escrita e o desenvolvimento cultural, e as opiniões correntes vão do entusiasmo – ‘A escrita tem a maior importância para o pensamento’ (Baker, Barzun e Richards, 1971) – ao desprezo – ‘Escrever algo não pode mudar de forma significativa nossa representação mental do objeto’ (Carruthers, 1990). "

1.(UFJF-PISM/2003) Com os dados arrolados no Texto I, a ciência busca comprovar:
a) o vínculo determinístico entre desenvolvimento cultural e oralidade.
b) a complexidade do pensamento e do discurso de povos de cultura oral.
c) a relação entre atraso científico e pensamento de povos de cultura oral.
d) a precariedade das culturas escritas na tradição ocidental.

2. (UFJF-PISM/2003) O principal procedimento de comprovação usado por OLSON consistiu na apresentação de:
a) resultados de suas próprias pesquisas sobre a Grécia.
b) evidências históricas fornecidas por antropólogos e historiadores.
c) opiniões divergentes de especialistas da área.
d) provas científicas construídas pelas Ciências Naturais.

3. (UFJF-PISM/2003) Considerando as informações apresentadas no Texto I, marque falso (F) ou verdadeiro(V):
( ) Os polinésios devem à escrita o desenvolvimento das navegações.
( ) Na era de Platão, o povo grego, em geral, era analfabeto.
( ) O desenvolvimento da dialética resultou da difusão da escrita.
( ) A bússola é uma evidência da sofisticação cultural dos polinésios.
( ) As pesquisas apresentadas por OLSON foram desenvolvidas no século XX.

Assinale a alternativa correta:
a) V-F-V-F-F
b) F-V-V-F-V
c) F-V-F-F-V
d) V-F-F-V-V
e) V-F-V-V-F

4. (UFJF-PISM/2003) Leia novamente: "Thomas (1989) e Anderson (1989) mostraram que a cultura clássica grega era primariamente ‘oral’, favorecendo a dialética, isto é, o debate e a argumentação como instrumentos do conhecimento..."
O segmento assinalado tem como função semântica:
a) eliminar a ambigüidade do complemento verbal.
b) retificar o sentido do complemento anterior.
c) definir o termo anterior.
d) ampliar o sentido do termo subseqüente.

GABARITO: 1B, 2B, 3C, 4C


3º ano - Português

1. Leia os trechos abaixo para responder às questões 1 e 2.

I – “Não há dúvidas sobre a importância da educação para uma sociedade. É lamentável que alguns não pensem assim. O processo educacional é responsável por todo o crescimento de uma nação. E como valorizar isso? A solução é única: que se mude a mentalidade das famílias sobre o valor da educação.”

II – “A construção de um texto apresenta estruturas de acordo com a intenção de cada tipologia. Assim as orações subordinadas substantivas cumprem um papel importantíssimo na dissertação.”

1. Com base no texto e nas informações acima, pode-se afirmar que o segundo período do trecho I apresenta uma oração subordinada substantiva
a) Predicativa
b) Subjetiva
c) Objetiva direta
d) Apositiva

2. A oração que encerra o trecho I pode ser classificada como
a) Predicativa
b) Subjetiva
c) Objetiva direta
d) Apositiva

3. “Meu primo que é especialista em genética ministrará um curso na famosa universidade de Oxford.” Sobre o pressupostos criados no período anterior, é possível afirmar certamente que o emissor possui
a) apenas 1 primo
b) mais de um primo
c) dois primos
d) três primos

4. (PUC/Poços-2002) Em todas as alternativas, o referente da palavra QUE destacada está corretamente indicado, EXCETO em:
a) “Em contrapartida, os investidores que colocam suas economias em ações ganham com a valorização dos papéis, com a distribuição de dividendos e com a efetiva posse de parte das companhias em QUE aplicaram.” (que: companhias)
b) “As primeiras avaliações dão conta de QUE a venda, pelo mesmo sistema, de ações do governo na Vale do Rio Doce, iniciada há quase quinze dias, está obtendo sucesso semelhante.” (que: conta)
c) “Muitas coisas ainda precisam ser feitas para que as bolsas tenham na economia brasileira o mesmo efeito positivo QUE exercem em outros países.” (que: efeito positivo)
d) “A mais importante delas é a aprovação de uma lei QUE realmente dê poder aos acionistas minoritários.” (que: uma lei)


5. (UFES) IDENTIFIQUE e JUSTIFIQUE as diferentes possibilidades de interpretação nos seguintes exemplos:

I. Os candidatos ao vestibular, que só querem o diploma, não pensam na sociedade.
II. Os candidatos ao vestibular que só querem o diploma não pensam na sociedade.

GABARITO: 1B, 2D, 3B, 4B

domingo, 8 de agosto de 2010

ENEM - FIGURAS DE LINGUAGEM

Povo do mal, abaixo segue uma lista com as principais figuras de linguagem. Enjoy it!!!!

Aliteração: repetição de uma mesma consoante numa seqüência lingüística. Essa repetição transmite sugestões e/ou conteúdos intuitivos.
Ex.: tReme Rio a Rolar de vaga em vaga

Assonância: repetição de uma mesma vogal numa seqüência lingüística. Essa repetição transmite sugestões e/ou conteúdos intuitivos.
Ex.: fUlge de lUz banhado, esplêndido e sUntUoso

Anáfora: consiste na repetição da mesma palavra (na mesma posição), de termos ou de estruturas sintáticas. É um recurso de ênfase e coesão.
Ex.: Para dizerem milho dizem mio
Para melhor, dizem mio
Para pior pio
Para telha dizem teia
..................................

Hipérbato: consiste na inversão da ordem natural dos termos da oração. É uma inversão na estrutura frásica.
Ex.: O livro eu comprei.

Pleonasmo: consiste na repetição de um termo ou de uma idéia. Tem a função de realçar uma idéia, torná-la mais expressiva. (Pleonasmo forçoso ou estilístico  pleonasmo vicioso, que é um defeito de linguagem)
Ex.: “Vi, claramente visto, o lume vivo...”

Antítese: figura que faz a aproximação e se evidencia a oposição entre duas ou mais idéias, palavras, ou termos.
Ex.: amor e ódio, alegria e decepção.

Eufemismo: consiste em aliviar, atenuar, intencionalmente, uma expressão em certas ocasiões.
Ex.: Ele entregou a alma aos anjos. = (Ele morreu.)

Oxímoro: resulta num paradoxo (conceito que é contrário ao comum, contra-senso, raciocínio absurdo) . Figura que se unem, num mesmo enunciado, dois pensamentos excludentes, contraditórios.
Ex.: Andar sem se mover, incêndio no mar.

Hipérbole: consiste no exagero intencional de uma expressão com o intuito de realçar uma idéia.
Ex.: Faria isso um milhão de vezes se fosse preciso.

Ironia: consiste em utilizar palavras que devem ser compreendidas no sentido oposto do que aparentam transmitir com a intenção de satirizar, ridicularizar.
Ex.: Aquele candidato é muito competente. Fez vários viadutos que ligam nenhum lugar a lugar algum.

Personificação ou prosopopéia: consiste em atribuir características de seres animados a seres inanimados ou características humanas a seres não-humanos.
Ex.: As janelas olhavam com um ar de desconfiança.

Gradação: consiste em dispor idéias em ordem crescente ou decrescente, com efeito cumulativo.
Ex.: Já se ia o dia, caiu a tarde, apagaram-se as luzes, surgiu a lua, já era noite.

Onomatopéia: consiste no aproveitamento de palavras cuja pronúncia imita o som ou a voz natural dos seres. É a tentativa de reproduzir lingüisticamente sons e ruídos do mundo natural.
Ex.: Blem... blem... blem... tocavam os sinos da igreja.

Sinestesia: é o recurso que sugere associação de diferentes impressões sensoriais, ou seja, sugestões ligadas aos cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato.
Ex.: Sua voz doce e aveludada...

Comparação: também chamada de símile, é uma figura que aproxima dois termos, através de conjunção: “como”, ou similar.
Ex.: Corria feito um carro.

Metáfora: Ocorre quando há substituição de um termo por outro com o qual não mantém nenhuma relação objetiva, e sim de idéias. É uma comparação mental, ideológica. De maneira breve, a metáfora é um processo de comparação simplificado.
Ex.: O pavão é um arco-íris de plumas.

Metonímia: Consiste no emprego de um termo por outro numa relação de ordem, causalidade e dependência.
Causa pelo efeito: O sol está violento. (O calor)
Efeito pela causa: Ele é o orgulho dos pais (ele é a causa do orgulho)
Autor pela obra: Lemos Drummond com prazer.
Continente pelo conteúdo: Tomou uma xícara de chá.
Conteúdo pelo continente: A âncora pesada o sal feria. (sal = mar)
Sinal pela coisa significada: O trono estava abalado. (trono = reino)
Instrumento pela pessoa que utiliza: Ele é um bom garfo.
Lugar pelo produto: Fumava só Havanas. (Charuto cubano)
Matéria pela obra: Não tenho um níquel.

Sinédoque: consiste no emprego de uma palavra por outra, numa relação de compreensão.
Obs.: Alguns autores consideram a sinédoque apenas como uma derivação da metonímia, chamando sua ocorrência apenas de metonímia.
Parte pelo todo: As velas cortam o mar. (os barcos)
Todo pela pare: O mundo é egoísta. (alguns homens)
Singular pelo plural: O brasileiro é carnavalesco. (os brasileiros)
Plural pelo singular: Leiam-se Drummonds. (Drumond)
Abstrato pelo concreto: A juventude venceu. (os indivíduos jovens)
Gênero pela espécie: É triste o destino dos mortais. (seres humanos)
Espécie pelo gênero: Estava sem um centavo. (dinheiro)
Espécie pelo indivíduo: É o que diz o poeta: “Eta vida besta meu Deus!” (poeta = Drummond)
Indivíduo pela espécie: O judas da turma foi descoberto. (traidor)

Catacrese: consiste no emprego de um termo figurado pela falta de outro mais próprio. É um tipo de metáfora.
Ex.: Perna da mesa, braço da cadeira, dente de alho, asa da xícara

ENEM - FUNÇÕES DA LINGUAGEM

1. Canal: meio pelo qual circula a mensagem.
2. Emissor: indivíduo ou grupo que codifica (emite) a mensagem.
3. Receptor: indivíduo ou grupo que decodifica (recebe) a mensagem.
4. Mensagem: o próprio texto transmitido.
5. Referente: conteúdo da mensagem, objeto ou situação a que a mensagem se refere, contexto relacionado a emissor e receptor.
6. Código: conjunto de signos usado na transmissão e recepção da mensagem, normalmente uma língua natural.


Função emotiva (ou expressiva)
centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua emoção. Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições e exclamações. É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.

Função referencial (ou denotativa)
centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informações da realidade. Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do singular. Linguagem usada nas notícias de jornal e livros científicos.

Função apelativa (ou conativa)
centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. Usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

Função fática
centralizada no canal, tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor, ou testar a eficiência do canal. Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

Função poética
centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações. É a linguagem figurada apresentada em obras literárias, letras de música, em algumas propagandas etc.

Função metalinguística
centralizada no código, usando a linguagem para falar dela mesma. A poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. Principalmente os dicionários são repositórios de metalinguagem.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Tio Thalles Pictures recomenda - Narradores de Javé

Povo do mal, voltamos à ativa! Para recomeçar vai uma indicação de um filme de referência para as novas tendências de avaliações no padrão ENEM. "Narradores de Javé" mescla a história oral, a oficial, sua cientificidade, o limiar com a literatura, o vídeo e o próprio cinema. Nessa linha, a intertextualidade e a interdisciplinaridade tão faladas nos meios acadêmicos devem ser avaliadas com muita atenção. Créditos devem ser dados ao meu grande amigo Paper que me mostrou esse excelente filme.



Prêmios:
- Ganhou 2 prêmios no Grande Prêmio Cinema Brasil, nas seguintes categorias: Melhor Ator Coadjuvante (Gero Camilo) e Melhor Roteiro Original. Recebeu ainda outras 9 indicações, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (José Dumont), Melhor Ator Coadjuvante (Nélson Xavier), Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora, Melhor Direção de Arte, Melhor Edição e Melhor Fotografia.

- Ganhou 3 prêmios no Festival do Rio, nas seguintes categorias: Melhor Filme - Júri Oficial, Melhor Filme - Júri Popular e Melhor Ator (José Dumont).

- Recebeu o Prêmio da Crítica no Festival Internacional de Friburgo, realizado na Suíça.

- Ganhou 7 Troféus Calunga e ainda recebeu o prêmio da crítica e o Prêmio Gilberto Freyre no Cine PE - Festival do Audiovisual 2003. Os troféus foram nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Edição, Melhor Ator (José Dumont), Melhor Ator Coadjuvante (Gero Camilo), Melhor Edição de Som e Melhor Atriz Coadjuvante (Luci Pereira).

Ficha técnica:
título original:Narradores de Javé
gênero:Drama
duração:01 hs 40 min
ano de lançamento:2003
site oficial:estúdio:Bananeira Filmes / Gullane Filmes / Laterit Productions
distribuidora:Riofilme
direção: Eliane Caffé
roteiro:Luiz Alberto de Abreu e Eliane Caffé
produção:Vânia Catani
música:DJ Dolores e Orquestra Santa Massa
fotografia:Hugo Kovensky
direção de arte:Carla Caffé
figurino:
edição:Daniel Rezende