1º ano – Língua Portuguesa
1. Determine o caso em que o artigo tem valor de qualificativo:
a) Estes são os candidatos de que lhe falei.
b) Procure-o, ele é o médico.
c) Certeza e exatidão, estas qualidades não as tenho.
d) Os problemas que o afligem não me deixam descuidado.
2. A opção em que há um advérbio exprimindo circunstância de tempo é:
a) Maria teria aproximadamente 15 anos.
b) Possivelmente viajarei para São Paulo.
c) As tarefas foram executadas concomitantemente.
d) Os resultados chegaram demasiadamente atrasados.
3. A alternativa em que o advérbio exprime idéia de intensidade é:
a) A sociedade parece ser pouco sensível.
b) Usuários fazem sempre um pequeno comércio.
c) Somente penalizando traficantes.
d) Possivelmente penalizados...
4. Mostre a diferença de sentido entre as frases abaixo:
I - A menina fez o bolo.
II - Uma menina fez um bolo.
Gabarito: 1b,2c,3a
2º ano – Língua Portuguesa
1. Assinale a alternativa que apresenta a classificação CORRETA da oração destacada. É simples coordenar essa pesquisa.
a) oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.
b) oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de infinitivo.
c) oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo.
d) oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo.
2. (UFVJM) Assinale a alternativa em que a palavra que, presente na frase extraída do texto, introduz o sentido de EXPLICAÇÃO.
a) "Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro."
b) "E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento."
c) "Às vezes deixava aberta a janela, para que o luar brilhasse nas tesouras polidas."
d) "Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a acabar com as folhas todas."
3. Em “Maria Clara acordou de seu sonho para encarar a realidade.” a oração destacada expressa a idéia de:.
a) Finalidade
b) Causa
c) Condição
d) Conseqüência
4. (UFV) “mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, não no que fazem.” Assinale a alternativa em que a palavra inserida na passagem acima acarreta MUDANÇA substancial de sentido:
a) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, portanto não no que fazem.
b) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, mas não no que fazem.
c) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, porém não no que fazem.
d) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, embora não no que fazem.
Gabarito: 1a,2a,3a,4a
2º ano – Interpretação de textos
TEXTO DE REFERÊNCIA PARA AS QUESTÕES 1 E 2.
Fico logo arrepiado quando ouço alguém afirmar: “Estou convencido de que...” Digo logo para mim mesmo: “Cuidado! Lá vai um inquisidor em potencial!” Convicções são entidades mais perigosas que os demônios. E o problema é que não há exorcismo capaz de expulsá-las da cabeça onde se alojaram, pela simples razão de que elas se apresentam como dádivas dos deuses. Os recém-convertidos estão sempre convictos de que, finalmente, contemplaram a verdade. Daí a transformação por que passam: seus ouvidos, órgãos de audição, se atrofiam, enquanto as bocas, órgãos da fala, se agigantam. Quem está convicto da verdade não precisa escutar. Por que escutar? Somente prestam atenção nas opiniões dos outros, diferentes da própria, aqueles que não estão convictos de ser possuidores da verdade. Quem não está convicto está pronto a escutar – é um permanente aprendiz. Quem está convicto não tem o que aprender – é um permanente (eu ia dizer “professor”. Peço perdão aos professores. O professor verdadeiro, acima de todas as coisas que ensina, ensina a arte de desconfiar de si mesmo...) mestre de catecismo.(...) Dizia Nietzsche que “as convicções são piores inimigos da verdade que as mentiras”. Estranho isso? Não. Absolutamente certo. Porque quem mente sabe que está mentindo, sabe que aquilo que está dizendo é um engano. Mas quem está convicto não se dá conta da própria bobeira. O convicto sempre pensa que sua bobeira é sabedoria. (ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência – o dilema da educação. São Paulo: Loyola, 1999. P.105-6)
1. (CEFET) Com relação ao texto, pode-se afirmar que:
a) O autor discorda tanto da postura dos convictos quanto daquela dos não-convictos, que duvidam de tudo.
b) A diferença entre um convicto e um não-convicto é que o primeiro acredita que tudo o que diz ou faz é sinal de sabedoria.
c) O núcleo temático é a questão da verdade e suas repercussões na educação.
d) O que aproxima um mestre de catecismo de um professor é que ambos duvidam de si mesmos.
2. (CEFET) Ao comparar convictos a inquisidores, o narrador:
a) Concorda que não se deve ter opinião formada a respeito de assuntos polêmicos.
b) Nega a necessidade de se optar por um ponto de vista em uma discussão.
c) Afirma que estar convencido diminui a capacidade de aceitar idéias diferentes da que se acredita verdadeira.
d) Confirma que os inquisidores são personagens necessários à ampla discussão de assuntos diversos.
3. Observe a charge abaixo e assinale a alternativa INADEQUADA.
a) Os elementos que compõe o vestuário dos personagens da charge em nada auxiliam na produção do significado.
b) A charge acima perderia seu valor de expressivo para uma geração futura que não acompanhou a copa do mundo de 2006.
c) Há uma intertextualidade do texto acima com um conto infantil.
d) O texto (charge) faz referência a um momento específico vivido pelo futebol brasileiro.
4. Assinale a alternativa em que se encontra um argumento inadequado (por encerrar um ponto de vista preconceituoso, ou por redução simplista / ingênua).
a) Um bom número de mulheres assume atualmente jornada dupla de trabalho: são, ao mesmo tempo, profissionais ocupando lugar de trabalho no mercado e donas de casa exercendo tarefas domésticas.
b) A crescente entrada das mulheres no mercado de trabalho tem alterado a rotina da família convencional. Para ficar em exemplos simples: hoje, nem sempre é a mãe quem comparece às reuniões da escola em que os filhos freqüentam, mas o pai, que também tem como encargo substituir a mulher nas atividades domésticas.
c) O número cada vez maior de mulheres que trabalham fora de casa evidencia dois fatos: os homens perderam a autoridade de antigamente e as mulheres deixaram de valorizar o lar.
d) A evolução da mulher na sociedade moderna se deve a causa complexas, entre elas, a falência da sociedade patriarcal, a multiplicidade de papéis que o homem moderno deve exercer, o crescimento das cidades e a expansão do comércio, etc.
Gabarito: 1b,2c,3a,4c
3º ano – Língua Portuguesa
1. (UFV) Assinale a alternativa em que há quebra do paralelismo semântico:
a) Em Recife e Vitória, por exemplo, o problema da droga é muito menos grave do que no Rio de Janeiro e em São Paulo.
b) O problema da droga é muito mais grave no Rio de Janeiro e em São Paulo do que, por exemplo, em Belo Horizonte e Brasília.
c) É muito mais grave o problema da droga no Rio de Janeiro e em São Paulo do que, por exemplo, em Brasília e Salvador.
d) O problema da droga é muito mais grave no Rio de Janeiro e em São Paulo do que, por exemplo, em Belo Horizonte e Santa Catarina.
2. (UFVJM) Assinale a alternativa em que a palavra que, presente na frase extraída do texto, introduz o sentido de EXPLICAÇÃO.
a) "Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro."
b) "E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento."
c) "Às vezes deixava aberta a janela, para que o luar brilhasse nas tesouras polidas."
d) "Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a acabar com as folhas todas."
3. (UFU) Os termos ou, em “Ou, para usar um conceito da psicanálise...”; então, em “...e então não ocorre nada...” e no entanto, em “...no entanto, não se tem saído mal.” estabelecem no texto, relações respectivamente de
a) alternância, oposição, conclusão.
b) adição, conclusão, oposição.
c) exclusão, conclusão, oposição.
d) alternância, conclusão, oposição.
4. (UFV) “mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, não no que fazem.” Assinale a alternativa em que a palavra inserida na passagem acima acarreta MUDANÇA substancial de sentido:
a) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, portanto não no que fazem.
b) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, mas não no que fazem.
c) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, porém não no que fazem.
d) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, embora não no que fazem.
Gabarito: 1d,2a,3d,4a
3º ano – Interpretação de textos
INSTRUÇÃO: As questões de 1 a 5 devem ser respondidas com base no Texto 1. Leia atentamente todo o texto, antes de responder a elas.
REFORMAS E CRISES
Carlos Heitor Cony
Rio de Janeiro – Não é data redonda, mas são 49 anos daquele 5 de agosto que iniciaria a maior crise política do Brasil, com a morte do major Vaz na rua Tonelero, a qual, 19 dias mais tarde, provocaria o suicídio do presidente Getúlio Vargas.
Historicamente, é admitida a tese de que a crise de agosto de 1954 seria o embrião do movimento de dez anos depois, que inaugurou o regime autoritário presidido pelos militares. Houve o intervalo dos anos dourados, de 1956 a 1961, mas os elementos de discórdia nacional ficaram na geladeira e foram requentados no microondas das reformas pretendidas pelo governo de João Goulart.
Já lembrei, em crônicas anteriores, o clima reformista do governo deposto pelo golpe de 64. Não estou insinuando nada, tampouco chorando pelo leite derramado. Mas as reformas daquele período eram realmente institucionais e mexiam com o estatuto da terra, com a remessa de lucros, com a concentração de renda e com a soberania nacional ameaçada pelos trustes de dentro e de fora do país.
Não eram reformas com as que agora o governo está promovendo, que mexem apenas na contabilidade oficial, tentando equilibrar orçamentos, no dever-e-haver próprio dos guarda-livros zelosos, que terminam aqueles imensos balanços preocupados até com os míseros centavos em orçamentos de bilhões que devem ser os mesmos na receita e na despesa.
É evidente que não se pode desdenhar a contabilidade da previdência falida, a injustiça e o absurdo do fisco, as deformações da legislação política e eleitoral. São reformas importantes e necessárias, mas que não justificam a estagnação do país em toas as frentes e fundos.
Nas vésperas de seu suicídio, Vargas inaugurou uma siderúrgica em Minas Gerais. A crise política roncava feio e forte, mas o país continuava indo para a frente.
1. (PUC/2004) Assinale a alternativa que apresenta análise INADEQUADA do texto.
a) O cronista estabelece uma comparação entre as reformas propostas no governo de Getúlio Vargas e as propostas do atual governo.
b) O cronista afirma que a crise de agosto de 1954 teve influência no golpe militar de 64.
c) O cronista aponta um aspecto positivo do governo Vargas, ressaltando o desenvolvimento econômico do País nesse período.
d) O cronista insinua que as propostas de reforma do atual governo estão comprometendo o desenvolvimento do País.
2. (PUC/2004) Observando as relações entre o título e o corpo do texto, considere as seguintes afirmações:
I. O título cumpre a função de anunciar o tema a ser abordado no texto.
II. O título permite ao leitor estabelecer relações entre reformas e crises políticas, o que é confirmado ao longo do texto.
III. O título antecipa a tese defendida no texto, segundo a qual as crises políticas impedem a realização de reformas.
A afirmativa está CORRETA em:
a) I apenas.
b) II apenas.
c) I e II apenas.
d) I e III apenas.
3. (PUC/2004) Um texto argumentativo apresenta um ponto de vista sobre o mundo, defende uma tese. Assinale a alternativa que apresenta a tese defendida pelo autor.
a) As reformas promovidas pelo atual governo relacionam-se somente à contabilidade oficial.
b) É necessário promover reformas sem interromper o desenvolvimento do país.
c) O governo de João Goulart promoveu reformas institucionais sem atingir a contabilidade oficial.
d) Uma crise política pode levar um país a uma realidade trágica.
4. (PUC/2004) Certas estratégias argumentativas reforçam a defesa de uma tese, de um ponto de vista. As alternativas abaixo apresentam estratégias utilizadas pelo autor, EXCETO:
a) Argumentos baseados em fatos históricos.
b) Argumentos baseados em dados numéricos e estatísticos.
c) Argumentos baseados em conhecimentos da vida política nacional.
d) Argumentos apresentados a partir de comparações entre eventos.
5. (PUC/2004) Há passagens no texto em que são empregados recursos lingüísticos que denotam menor envolvimento do locutor com aquilo que enuncia. Todas as passagens apresentam esse tipo de recurso, EXCETO:
a) Historicamente, é admitida a tese de que a crise de agosto de 1954 seria o embrião do movimento de dez anos depois [...]
b) [...] a qual, 19 dias mais tarde, provocaria o suicídio do Presidente Getúlio Vargas.
c) [...] mas são 49 anos daquele 5 de agosto que iniciaria a maior crise política do Brasil [...]
d) Não eram reformas como as que agora o governo está promovendo [...]
Gabarito: 1a,2c,3b,4b,5d
1. Determine o caso em que o artigo tem valor de qualificativo:
a) Estes são os candidatos de que lhe falei.
b) Procure-o, ele é o médico.
c) Certeza e exatidão, estas qualidades não as tenho.
d) Os problemas que o afligem não me deixam descuidado.
2. A opção em que há um advérbio exprimindo circunstância de tempo é:
a) Maria teria aproximadamente 15 anos.
b) Possivelmente viajarei para São Paulo.
c) As tarefas foram executadas concomitantemente.
d) Os resultados chegaram demasiadamente atrasados.
3. A alternativa em que o advérbio exprime idéia de intensidade é:
a) A sociedade parece ser pouco sensível.
b) Usuários fazem sempre um pequeno comércio.
c) Somente penalizando traficantes.
d) Possivelmente penalizados...
4. Mostre a diferença de sentido entre as frases abaixo:
I - A menina fez o bolo.
II - Uma menina fez um bolo.
Gabarito: 1b,2c,3a
2º ano – Língua Portuguesa
1. Assinale a alternativa que apresenta a classificação CORRETA da oração destacada. É simples coordenar essa pesquisa.
a) oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.
b) oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de infinitivo.
c) oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo.
d) oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo.
2. (UFVJM) Assinale a alternativa em que a palavra que, presente na frase extraída do texto, introduz o sentido de EXPLICAÇÃO.
a) "Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro."
b) "E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento."
c) "Às vezes deixava aberta a janela, para que o luar brilhasse nas tesouras polidas."
d) "Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a acabar com as folhas todas."
3. Em “Maria Clara acordou de seu sonho para encarar a realidade.” a oração destacada expressa a idéia de:.
a) Finalidade
b) Causa
c) Condição
d) Conseqüência
4. (UFV) “mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, não no que fazem.” Assinale a alternativa em que a palavra inserida na passagem acima acarreta MUDANÇA substancial de sentido:
a) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, portanto não no que fazem.
b) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, mas não no que fazem.
c) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, porém não no que fazem.
d) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, embora não no que fazem.
Gabarito: 1a,2a,3a,4a
2º ano – Interpretação de textos
TEXTO DE REFERÊNCIA PARA AS QUESTÕES 1 E 2.
Fico logo arrepiado quando ouço alguém afirmar: “Estou convencido de que...” Digo logo para mim mesmo: “Cuidado! Lá vai um inquisidor em potencial!” Convicções são entidades mais perigosas que os demônios. E o problema é que não há exorcismo capaz de expulsá-las da cabeça onde se alojaram, pela simples razão de que elas se apresentam como dádivas dos deuses. Os recém-convertidos estão sempre convictos de que, finalmente, contemplaram a verdade. Daí a transformação por que passam: seus ouvidos, órgãos de audição, se atrofiam, enquanto as bocas, órgãos da fala, se agigantam. Quem está convicto da verdade não precisa escutar. Por que escutar? Somente prestam atenção nas opiniões dos outros, diferentes da própria, aqueles que não estão convictos de ser possuidores da verdade. Quem não está convicto está pronto a escutar – é um permanente aprendiz. Quem está convicto não tem o que aprender – é um permanente (eu ia dizer “professor”. Peço perdão aos professores. O professor verdadeiro, acima de todas as coisas que ensina, ensina a arte de desconfiar de si mesmo...) mestre de catecismo.(...) Dizia Nietzsche que “as convicções são piores inimigos da verdade que as mentiras”. Estranho isso? Não. Absolutamente certo. Porque quem mente sabe que está mentindo, sabe que aquilo que está dizendo é um engano. Mas quem está convicto não se dá conta da própria bobeira. O convicto sempre pensa que sua bobeira é sabedoria. (ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência – o dilema da educação. São Paulo: Loyola, 1999. P.105-6)
1. (CEFET) Com relação ao texto, pode-se afirmar que:
a) O autor discorda tanto da postura dos convictos quanto daquela dos não-convictos, que duvidam de tudo.
b) A diferença entre um convicto e um não-convicto é que o primeiro acredita que tudo o que diz ou faz é sinal de sabedoria.
c) O núcleo temático é a questão da verdade e suas repercussões na educação.
d) O que aproxima um mestre de catecismo de um professor é que ambos duvidam de si mesmos.
2. (CEFET) Ao comparar convictos a inquisidores, o narrador:
a) Concorda que não se deve ter opinião formada a respeito de assuntos polêmicos.
b) Nega a necessidade de se optar por um ponto de vista em uma discussão.
c) Afirma que estar convencido diminui a capacidade de aceitar idéias diferentes da que se acredita verdadeira.
d) Confirma que os inquisidores são personagens necessários à ampla discussão de assuntos diversos.
3. Observe a charge abaixo e assinale a alternativa INADEQUADA.
a) Os elementos que compõe o vestuário dos personagens da charge em nada auxiliam na produção do significado.
b) A charge acima perderia seu valor de expressivo para uma geração futura que não acompanhou a copa do mundo de 2006.
c) Há uma intertextualidade do texto acima com um conto infantil.
d) O texto (charge) faz referência a um momento específico vivido pelo futebol brasileiro.
4. Assinale a alternativa em que se encontra um argumento inadequado (por encerrar um ponto de vista preconceituoso, ou por redução simplista / ingênua).
a) Um bom número de mulheres assume atualmente jornada dupla de trabalho: são, ao mesmo tempo, profissionais ocupando lugar de trabalho no mercado e donas de casa exercendo tarefas domésticas.
b) A crescente entrada das mulheres no mercado de trabalho tem alterado a rotina da família convencional. Para ficar em exemplos simples: hoje, nem sempre é a mãe quem comparece às reuniões da escola em que os filhos freqüentam, mas o pai, que também tem como encargo substituir a mulher nas atividades domésticas.
c) O número cada vez maior de mulheres que trabalham fora de casa evidencia dois fatos: os homens perderam a autoridade de antigamente e as mulheres deixaram de valorizar o lar.
d) A evolução da mulher na sociedade moderna se deve a causa complexas, entre elas, a falência da sociedade patriarcal, a multiplicidade de papéis que o homem moderno deve exercer, o crescimento das cidades e a expansão do comércio, etc.
Gabarito: 1b,2c,3a,4c
3º ano – Língua Portuguesa
1. (UFV) Assinale a alternativa em que há quebra do paralelismo semântico:
a) Em Recife e Vitória, por exemplo, o problema da droga é muito menos grave do que no Rio de Janeiro e em São Paulo.
b) O problema da droga é muito mais grave no Rio de Janeiro e em São Paulo do que, por exemplo, em Belo Horizonte e Brasília.
c) É muito mais grave o problema da droga no Rio de Janeiro e em São Paulo do que, por exemplo, em Brasília e Salvador.
d) O problema da droga é muito mais grave no Rio de Janeiro e em São Paulo do que, por exemplo, em Belo Horizonte e Santa Catarina.
2. (UFVJM) Assinale a alternativa em que a palavra que, presente na frase extraída do texto, introduz o sentido de EXPLICAÇÃO.
a) "Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro."
b) "E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento."
c) "Às vezes deixava aberta a janela, para que o luar brilhasse nas tesouras polidas."
d) "Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a acabar com as folhas todas."
3. (UFU) Os termos ou, em “Ou, para usar um conceito da psicanálise...”; então, em “...e então não ocorre nada...” e no entanto, em “...no entanto, não se tem saído mal.” estabelecem no texto, relações respectivamente de
a) alternância, oposição, conclusão.
b) adição, conclusão, oposição.
c) exclusão, conclusão, oposição.
d) alternância, conclusão, oposição.
4. (UFV) “mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, não no que fazem.” Assinale a alternativa em que a palavra inserida na passagem acima acarreta MUDANÇA substancial de sentido:
a) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, portanto não no que fazem.
b) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, mas não no que fazem.
c) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, porém não no que fazem.
d) Mantemos o péssimo hábito de prestar atenção no que eles falam, embora não no que fazem.
Gabarito: 1d,2a,3d,4a
3º ano – Interpretação de textos
INSTRUÇÃO: As questões de 1 a 5 devem ser respondidas com base no Texto 1. Leia atentamente todo o texto, antes de responder a elas.
REFORMAS E CRISES
Carlos Heitor Cony
Rio de Janeiro – Não é data redonda, mas são 49 anos daquele 5 de agosto que iniciaria a maior crise política do Brasil, com a morte do major Vaz na rua Tonelero, a qual, 19 dias mais tarde, provocaria o suicídio do presidente Getúlio Vargas.
Historicamente, é admitida a tese de que a crise de agosto de 1954 seria o embrião do movimento de dez anos depois, que inaugurou o regime autoritário presidido pelos militares. Houve o intervalo dos anos dourados, de 1956 a 1961, mas os elementos de discórdia nacional ficaram na geladeira e foram requentados no microondas das reformas pretendidas pelo governo de João Goulart.
Já lembrei, em crônicas anteriores, o clima reformista do governo deposto pelo golpe de 64. Não estou insinuando nada, tampouco chorando pelo leite derramado. Mas as reformas daquele período eram realmente institucionais e mexiam com o estatuto da terra, com a remessa de lucros, com a concentração de renda e com a soberania nacional ameaçada pelos trustes de dentro e de fora do país.
Não eram reformas com as que agora o governo está promovendo, que mexem apenas na contabilidade oficial, tentando equilibrar orçamentos, no dever-e-haver próprio dos guarda-livros zelosos, que terminam aqueles imensos balanços preocupados até com os míseros centavos em orçamentos de bilhões que devem ser os mesmos na receita e na despesa.
É evidente que não se pode desdenhar a contabilidade da previdência falida, a injustiça e o absurdo do fisco, as deformações da legislação política e eleitoral. São reformas importantes e necessárias, mas que não justificam a estagnação do país em toas as frentes e fundos.
Nas vésperas de seu suicídio, Vargas inaugurou uma siderúrgica em Minas Gerais. A crise política roncava feio e forte, mas o país continuava indo para a frente.
1. (PUC/2004) Assinale a alternativa que apresenta análise INADEQUADA do texto.
a) O cronista estabelece uma comparação entre as reformas propostas no governo de Getúlio Vargas e as propostas do atual governo.
b) O cronista afirma que a crise de agosto de 1954 teve influência no golpe militar de 64.
c) O cronista aponta um aspecto positivo do governo Vargas, ressaltando o desenvolvimento econômico do País nesse período.
d) O cronista insinua que as propostas de reforma do atual governo estão comprometendo o desenvolvimento do País.
2. (PUC/2004) Observando as relações entre o título e o corpo do texto, considere as seguintes afirmações:
I. O título cumpre a função de anunciar o tema a ser abordado no texto.
II. O título permite ao leitor estabelecer relações entre reformas e crises políticas, o que é confirmado ao longo do texto.
III. O título antecipa a tese defendida no texto, segundo a qual as crises políticas impedem a realização de reformas.
A afirmativa está CORRETA em:
a) I apenas.
b) II apenas.
c) I e II apenas.
d) I e III apenas.
3. (PUC/2004) Um texto argumentativo apresenta um ponto de vista sobre o mundo, defende uma tese. Assinale a alternativa que apresenta a tese defendida pelo autor.
a) As reformas promovidas pelo atual governo relacionam-se somente à contabilidade oficial.
b) É necessário promover reformas sem interromper o desenvolvimento do país.
c) O governo de João Goulart promoveu reformas institucionais sem atingir a contabilidade oficial.
d) Uma crise política pode levar um país a uma realidade trágica.
4. (PUC/2004) Certas estratégias argumentativas reforçam a defesa de uma tese, de um ponto de vista. As alternativas abaixo apresentam estratégias utilizadas pelo autor, EXCETO:
a) Argumentos baseados em fatos históricos.
b) Argumentos baseados em dados numéricos e estatísticos.
c) Argumentos baseados em conhecimentos da vida política nacional.
d) Argumentos apresentados a partir de comparações entre eventos.
5. (PUC/2004) Há passagens no texto em que são empregados recursos lingüísticos que denotam menor envolvimento do locutor com aquilo que enuncia. Todas as passagens apresentam esse tipo de recurso, EXCETO:
a) Historicamente, é admitida a tese de que a crise de agosto de 1954 seria o embrião do movimento de dez anos depois [...]
b) [...] a qual, 19 dias mais tarde, provocaria o suicídio do Presidente Getúlio Vargas.
c) [...] mas são 49 anos daquele 5 de agosto que iniciaria a maior crise política do Brasil [...]
d) Não eram reformas como as que agora o governo está promovendo [...]
Gabarito: 1a,2c,3b,4b,5d